O presidente Jair Bolsonaro confirmou que vai vetar a parte do texto do projeto que concede ajuda aos estados e abre a possibilidade de aumento salarial para diversas categorias de servidores públicos.
O texto inicial do projeto constava que o Governo iria ajudar financeiramente os estados e municípios tendo como contrapartida, o congelamento salarial de servidores públicos. Na última quarta (06), parlamentares inseriram no texto categorias que poderiam ter o reajuste de salário.
Antes de Bolsonaro se posicionar contra o reajuste salarial dos servidores, o ministério da Economia, Paulo Guedes, já havia dito que iria sugerir o veto ao presidente.
“O que nós decidimos? Eu sigo a cartilha de Paulo Guedes na economia. E não é de maneira cega, não. É de maneira consciente e com razão. E se ele acha que deve ser vetado, esse dispositivo, assim será feito. Nós devemos salvar a economia, porque economia é vida”, disse Bolsonaro.
egundo Guedes, o funcionalismo público deve ficar sem aumento salarial até dezembro de 2021. Para ele, a medida vai ajudar o país a atravessar a crise gerada pela pandemia do coronavírus.
“Eu estou sugerindo ao presidente da República que vete, que permita que essa contribuição do funcionalismo público seja dada, para o bem de todos nós”, disse o ministro da Economia.
Segundo o deputado Victor Hugo (PSL-GO), líder do governo na Câmara, Bolsonaro deu aval para incluir no projeto as categorias que poderiam ter aumento salarial. Entre elas, as categorias de policiais e profissionais de saúde.
“Eu, deste plenário, liguei para o presidente da República e me certifiquei de que essa era a melhor solução. E o presidente, 22h de ontem [terça-feira] falou: Victor Hugo, faça dessa maneira e vamos acompanhar para privilegiar esses profissionais que estão efetivamente na ponta da linha. E assim aconteceu”, disse o deputado.
Segundo o projeto, os seguintes servidores vão ter reajuste salarial:
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