Escrito por: Raphael Di Cunto | Valor Econômico
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Proposta por Bolsonaro, PEC foi derrotada temporariamente pela pressão dos servidores
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou a aliados que priorizará nas próximas semanas a discussão em torno dos precatórios e dos combustíveis e que a reforma administrativa ficará para, pelo menos, depois da semana do feriado de 12 de outubro. Há grande resistência entre os parlamentares a votar o texto hoje.
O entendimento entre os líderes é de que a aprovação é muito difícil por causa das resistências ao tema e, principalmente, da proximidade das eleições, que ocorrerão em um ano. Há grande mobilização de servidores federais, estaduais e municipais e pouco apoio do governo Bolsonaro, que tem se dedicado mais a outros assuntos.
Além disso, há dúvidas sobre se o Senado teria empenho em fazer andar a proposta. Governistas lembram que apenas 27 dos 81 senadores terão que renovar seus mandatos em 2022, o que diminuiria a influência das eleições, mas os contrários citam que há outros senadores interessados na disputa ao governo e que a Casa já tem sido resistentes a muitos dos projetos do Executivo.
Fonte: http://www.confetam.com.br