Na tarde desta sexta-feira 11/3, professores da rede municipal de Buriti-MA, realizaram uma assembleia extraordinária, em seguida, um rápido protesto com buzinaço em frente ao Palácio Bernardo Almeida, sede da Prefeitura Municipal. A categoria cobra do governo do prefeito Arnaldo Cardoso o reajuste salarial de 33,24%, com base na portaria assinada pelo governo federal.
A assembleia da categoria aconteceu às 15h30 de hoje (11), na sede do Sintasp/MB (Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Buriti), e reuniu mais de 100 professores que, por unanimidade dos presentes, decidiu realizar uma manifestação geral na próxima segunda-feira 14/3, com a concentração na sede do sindicato, na Rua do Piquizeiro, quando de lá sairão em protesto pelas principais ruas da cidade com destino até a Prefeitura Municipal, onde um grande ato de protesto contra o governo municipal deve acontecer.
Além do pedido de reajuste salarial, a categoria também reclama da infraestrutura das escolas, da falta de transparência no rateio das sobras do Fundeb, de transferências políticas de professores de uma localidade para outra, entre outros problemas.
O CORREIO BURITIENSE conversou com o presidente do Sintasp/MB, Professor Joseni, que confirmou a decisão de protesto da categoria após a Secretária Municipal de Educação ter dito que não haveria reajuste do salário dos professores.
Reajuste para os professores
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Educação, Milton Ribeiro, assinaram, em janeiro deste ano, a portaria que oficializa o novo piso salarial dos professores da educação básica da rede pública. O valor passou de R$ 2.886 para R$ 3.845,63 para carga horária de 40h.
Segundo a lei do piso salarial dos professores, sancionada em 2008, o reajuste deve ser feito anualmente, no mês de janeiro. O piso salarial é definido pelo governo federal, mas os salários da educação básica são pagos pelas prefeituras e pelos governos estaduais.
Nem a Secretaria Municipal de Educação – Semed, nem a Prefeitura de Buriti-MA se manifestaram sobre a decisão dos professores.
Com informações do Correio Buritiense