Celebrando o Julho das Pretas, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT) preparou uma agenda de atividades durante todo mês, incluindo seminários, atos culturais, indicações de filmes, livros, documentários, com o objetivo de colocar as mulheres negras no centro do debate.
nesta quarta-feira, 10 de julho, das 18:30 às 20h, temos um encontro marcado. A Confetam realizará um seminário com mulheres negras que atuam no serviço público para debater o impacto do racismo na vida das mulheres negras brasileiras. O encontro ocorrerá via plataforma Zoom, sendo necessária a inscrição através do link: https://forms.gle/8B5EVBt42sLVWKCF7.
A secretária de Combate ao Racismo da Confetam/CUT, Vilani Oliveira, destaca a importância da organização e mobilização do Julho das Pretas pelas cidades de todo o país. “Para nós, mulheres negras, o mês de julho é muito mais do que um mês de férias. É a comemoração, é a força e a resistência do Julho das Pretas. Em todo o Brasil, este mês é comemorado o Julho das Pretas com foco no 25 de julho, que é o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, e também o dia de Tereza de Benguela, uma mulher quilombola de grande trajetória no quilombo de Quariterê”, ressaltou.
Sobre o Julho das Pretas
O Julho das Pretas é uma ação de incidência política e agenda conjunta e propositiva com organizações e movimento de mulheres negras do Brasil, voltada para o fortalecimento da ação política coletiva e autônoma das mulheres negras nas diversas esferas da sociedade. A ação foi criada em 2013, pelo Odara – Instituto da Mulher Negra, e celebra o 25 de Julho, Dia Internacional da Mulher Negra Afro Latina Americana e Caribenha. A data surgiu em 1992, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou na República Dominicana o 1º Encontro de Mulheres Negras Afro-Latino-Americanas e Caribenhas. No Brasil, o 25 de julho também é o Dia Nacional de Teresa de Benguela e da Mulher Negra, uma referência à líder quilombola que comandou a luta no quilombo de Quariterê, no século XVIII.
Todos os anos, o Julho das Pretas traz temas importantes e necessários relacionados à superação das desigualdades de gênero e raça, colocando a pauta e agenda política das mulheres negras