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Banco do Brics destinará R$ 5,7 bilhões para a reconstrução do Rio Grande do Sul após chuvas devastadoras

A região foi severamente afetada por chuvas históricas que ocorreram nas últimas semanas, causando extensos danos à infraestrutura urbana e rural.
Por SECOM FETRAM terça-feira, 14 de maio de 2024 | 22h35m

O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como Banco do Brics+, presidido atualmente por Dilma Rousseff, comprometeu-se a disponibilizar R$ 5,75 bilhões para auxiliar na reconstrução do estado do Rio Grande do Sul. A região foi severamente afetada por chuvas históricas que ocorreram nas últimas semanas, causando extensos danos à infraestrutura urbana e rural.

A ex-presidente e atual presidente do banco, Dilma Rousseff, anunciou através de suas redes sociais que os fundos serão utilizados especificamente para reconstruir áreas críticas atingidas pelas enchentes. O plano de financiamento foi delineado após discussões produtivas com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o governador gaúcho, Eduardo Leite.

Os recursos do NDB devem ser alocados diretamente ao estado e também através de colaborações com instituições financeiras locais, incluindo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

Metade do montante, aproximadamente R$ 2,85 bilhões, será encaminhada ao BNDES. Esses recursos serão direcionados não apenas para a reconstrução física, mas também para apoiar pequenas e médias empresas que sofreram impactos econômicos significativos devido às chuvas. Além disso, está previsto investimento em projetos de proteção ambiental, infraestrutura essencial, sistemas de água e tratamento de esgoto, e medidas preventivas contra futuros desastres naturais.

Este significativo aporte financeiro do NDB sublinha o compromisso do banco em apoiar seus países membros em tempos de crise. A iniciativa não apenas aliviará o fardo financeiro imediato do estado, mas também fortalecerá a resiliência do Rio Grande do Sul contra eventos climáticos extremos no futuro.

A medida foi bem recebida por autoridades locais e pela população, que veem nesse apoio uma esperança concreta para a reconstrução e revitalização das áreas mais afetadas. A expectativa é que essa injeção de recursos contribua significativamente para a recuperação da normalidade e para o desenvolvimento sustentável a longo prazo da região.